Uma voz se cala em Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo baiano. Na tarde desta sexta-feira, 9, os santoamarenses deram o último adeus à sambista Edith Oliveira Nogueira, mais conhecida como Edith do Prato, 94, que ficou famosa por usar um prato e uma faca como instrumentos.
Edith participou do disco Araçá Azul, de Caetano Veloso, de quem foi mãe de leite. Trinta anos depois, aos 86 anos de idade, gravou o próprio CD, "Dona Edith do Prato e Vozes da Purificação", produzido pelo cantor e compositor J. Velloso..
Foram poucas, mas marcantes, as vezes em que as chulas, sambas-de-roda e lundus, típicos do Recôncavo baiano, subiram aos palcos pontuadas pelo toque do prato de dona Edith, que nunca imaginou fazer carreira artística e nem usou esse dom como profissão. Não teve nenhuma referência artística, mas um modo natural de tocar um simples prato de louça, fazendo o povo todo remexer.
Felizmente eu tive a rara oportunidade de vê-la no palco, com todas as suas “comadres”, em uma das edições da Festa de Santo Amaro, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, produzida por Jorge Portugal. Também tenho o Cd produzido por Jota Velloso que, aliás, precisa ser rapidamente reeditado. Uma voz se cala no recôncavo e deixa uma lacuna quase impossível de ser preenchida.
Edith participou do disco Araçá Azul, de Caetano Veloso, de quem foi mãe de leite. Trinta anos depois, aos 86 anos de idade, gravou o próprio CD, "Dona Edith do Prato e Vozes da Purificação", produzido pelo cantor e compositor J. Velloso..
Foram poucas, mas marcantes, as vezes em que as chulas, sambas-de-roda e lundus, típicos do Recôncavo baiano, subiram aos palcos pontuadas pelo toque do prato de dona Edith, que nunca imaginou fazer carreira artística e nem usou esse dom como profissão. Não teve nenhuma referência artística, mas um modo natural de tocar um simples prato de louça, fazendo o povo todo remexer.
Felizmente eu tive a rara oportunidade de vê-la no palco, com todas as suas “comadres”, em uma das edições da Festa de Santo Amaro, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, produzida por Jorge Portugal. Também tenho o Cd produzido por Jota Velloso que, aliás, precisa ser rapidamente reeditado. Uma voz se cala no recôncavo e deixa uma lacuna quase impossível de ser preenchida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário