Há várias versões para a origem da Dança dos Sete Véus, a mais bela é, na minha opinião, a de que esta tivesse sido originada de uma antiga lenda babilônica que dizia que a deusa Ishtar descia ao mundo subterrâneo e permanecia lá por seis meses. A terra morria e nada nascia. Mas quando seu marido Tammuz descia para vê-la, nos outros seis meses do ano, a terra renascia e todos celebravam. Ishtar, ao descer, passava por sete portais e em cada um deles deixava um de seus atributos: saúde, beleza, poder ..., até chegar nua e indefesa como todos os mortais. Para cada portal atravessado pela deusa, a bailarina se despe de um véu. Para cada um, executa-se um movimento diferente, sugerindo um sentimento ou uma expressão variada.
Toda essa vida é como a vela
e toda vela é como a luz
da lua clara sob um céu
cheio de estrelas, andaluz;
em sua essência e formosura
toda essa vida é uma ventura
feito a dança dos sete véus
e a dançarina seminua
entre os portais do próprio céu:
tal qual a vela a dança acaba
e no infinito a gente embarca.
Toda essa vida é como a vela
e toda vela é como a luz
da lua clara sob um céu
cheio de estrelas, andaluz;
em sua essência e formosura
toda essa vida é uma ventura
feito a dança dos sete véus
e a dançarina seminua
entre os portais do próprio céu:
tal qual a vela a dança acaba
e no infinito a gente embarca.
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