Onde
estavas, ó musa, na tarde
em
que o meu coração sucumbiu
vendo
a lua se pôr sem alarde
no
horizonte esquecido de abril?
Porque
estavas, ó musa, em silêncio
vendo
as horas da noite passar
entre as brumas
enquanto era intenso
o dilema que vinha do
mar?
Onde estavas, ó musa,
querida
nesse outono em que vai
nossa vida
caminhando ao abraço do
fim?
Porque estavas, ó musa,
distante
quando mais precisei de
um instante
entre os seios que
anseio pra mim?
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