Ao Poeta Ruy Espinheira Filho
Depois da noite em chamas,
cantando nas espumas,
o mar ainda é rubro,
ouriçado de escamas.
Feito uma concha, rosa
secreta sob as ondas,
a lua fecha os olhos
e oculta a própria sombra.
No céu surge outra chama,
na chama vários tons,
nos tons todas as gamas.
O sol, concha amarela,
transforma a aurora escura
num céu de madrepérola.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário