andar pelas campinas e pelos lajedos
a serra, a superfície rechã
à beira dos muros, passos curtos
como os coiotes, como as hienas abandonadas
os olhos espertos, os olhos sagazes
passos céleres, garras gastas
um meio-fio, assento impreciso
se o uivo já ecoou
em todos os quartos
e as alcovas permaneceram apagadas
sob a luz fria ou a luz quente
– os dois tempos do mundo –
a solidão subsiste
na ânsia da individualidade
Geraldo Lavigne é natural de Itabuna, Bahia, nascido em 1986. Radicado em Ilhéus, cursa Direito na UESC. Poeta, apresenta seus trabalhos em jornais locais. Promoveu uma exposição de poemas no Teatro Municipal de Ilhéus e foi convidado a remontá-la no museu do Instituto Nossa Senhora da Piedade, como programação do Ano Ibero-Americano de Museus.
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