Nos seus pavões vive o
lirismo a refletir,
pousando etéreo, visitando
o próprio passo,
na completude do que é belo a persistir.
Sua pungência suplantou
o tempo baço
e no regaço da palavra a
simetria
de cada sílaba ordenando
o seu compasso.
Foi no caminho que
refez a geometria
sosigenando e contemplando
sem espanto
a natureza de uma forma
que o nutria.
Pintou as tardes e o
crepúsculo em seu canto,
pintou sereias e do mar
trouxe um dragão,
buscou na China
porcelana e muito encanto.
Fez do soneto liberdade
e não prisão,
o seu libelo de beleza
e lucidez,
fez da elegância do
mistério, invenção.
Clique AQUI e conheça o meu homenageado,
o maravilhoso poeta Sosígenes Costa.
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