No seu haikai pulsa o
silêncio sempiterno,
a natureza entre mil
tons a refletir:
minimalismos ante um tempo
tão moderno.
São vaga-lumes que
iluminam o existir
das coisas simples onde
a paz se configura
qual o cenário de um
regato a resistir.
Suas imagens o
horizonte transfigura,
repousa o céu por sobre
as asas do amanhã
onde a centelha do
esplendor nos inaugura.
Melhor que pensem, um
haikai é coisa vã;
melhor deixar, além do
mar, o sol se pôr,
pois na alvorada, a doce
luz de outra manhã.
Lá vai Abel, buscar a
síntese e compor
todo universo de uma
forma singular,
vai com as vagas, leve
pluma, luz e flor.
Conheça um pouco do meu
homenageado clicando aqui.
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