sábado, 18 de junho de 2011

Os Bagos do Professor


Recentemente tive a grata surpresa de ter um conto – Os bagos do professor – laureado no Prêmio Internacional Cataratas, promovido pela Fundação Cultural de Foz do Iguaçu. Digo “surpreso”, pois o conto é uma atividade à qual pouco me dedico, mas com a qual tenho me divertido bastante. São, em suma, contos de um poeta.  
Infelizmente, por enquanto, não posso publicar aqui Os bagos do professor, mas adianto que nele há um poema intitulado Inóspita Claridade que faço questão de compartilhar com todos. Peço especial atenção às três palavras que concluem os três últimos versos, elas são fundamentais para um bom entendimento do poema.

Inóspita Claridade

Eu faço versos por viver na poesia
todo universo do real e do abstrato,
feito um menino que contempla a fantasia
enquanto bárbaros renegam seu retrato.

Eu faço versos porque vejo a claridade
do novo tempo que está prestes a nascer,
quando irmanados e distante a falsidade
a humanidade poderá se conhecer.

Verá sua face no sorriso da criança,
em cada gesto de modéstia ou de virtude:
no seu semblante verá toda plenitude.

Verá que a luz se faz presente e a esperança,
palavra viva, vem somar-se à liberdade,
reconduzida ao seu lugar, junto à verdade. 

2 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns! Também com um soneto desses!kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Anônimo disse...

Adorei!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Me diverti muito!!!! Valeu!!!!!!!!!!!!! Obrigado!!!!!!!!!