Recentemente
tive a grata surpresa de ter um conto – Os bagos do professor – laureado no Prêmio
Internacional Cataratas, promovido pela Fundação Cultural de Foz do Iguaçu. Digo
“surpreso”, pois o conto é uma atividade à qual pouco me dedico, mas com a qual
tenho me divertido bastante. São, em suma, contos de um poeta.
Infelizmente,
por enquanto, não posso publicar aqui Os bagos do professor, mas adianto que nele
há um poema intitulado Inóspita Claridade que faço questão de compartilhar com
todos. Peço especial atenção às três palavras que concluem os três últimos
versos, elas são fundamentais para um bom entendimento do poema.
Inóspita Claridade
Eu faço
versos por viver na poesia
todo
universo do real e do abstrato,
feito um
menino que contempla a fantasia
enquanto
bárbaros renegam seu retrato.
Eu faço
versos porque vejo a claridade
do novo
tempo que está prestes a nascer,
quando
irmanados e distante a falsidade
a
humanidade poderá se conhecer.
Verá sua
face no sorriso da criança,
em cada
gesto de modéstia ou de virtude:
no seu
semblante verá toda plenitude.
Verá que
a luz se faz presente e a esperança,
palavra
viva, vem somar-se à liberdade,
reconduzida
ao seu lugar, junto à verdade.
2 comentários:
Parabéns! Também com um soneto desses!kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Adorei!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Me diverti muito!!!! Valeu!!!!!!!!!!!!! Obrigado!!!!!!!!!
Postar um comentário