sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Um poema de Mário Quintana

LEMBRETE
A vida são deveres que nós trouxemos para fazer em casa


Quando se vê, já são seis horas...
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já é Natal...
Quando se vê, já terminou o ano...

Quando se vê, passaram-se 50 anos
Quando se vê, não sabemos mais
por onde andam nossos amigos.
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.

Agora, é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia,
uma oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando,
pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.

Seguraria todos os meus amigos,
que já não sei onde e como estão, e diria:
Vocês são extremamente importantes para mim.

Seguraria o meu amor, que está, há muito,
à minha frente, e diria:
Eu te amo.
Dessa forma, eu digo: não deixe de fazer algo
que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter alguém ao seu lado,
ou de fazer algo, por puro medo de ser feliz.

A única falta que terá, será desse tempo
que infelizmente...não voltará mais.
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