quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

01 de janeiro de 2008

Jorge Elias Neto


Após o pão e circo,
sigo em busca da ciência de desinventar.

No vazio do salão amanhecido
ainda ressoam os ecos dos champanhes,
os alaridos esperançosos,
os sussurros de cumplicidade.

De sólido,
ficaram os confetes e serpentinas,
que nada entendem da solidão.

do inédito "Rascunhos do Absurdo"
blog do Jorge:
http://www.jeliasneto.blogspot.com/

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