O meu retrato em preto e branco
deixei grafado nessas páginas,
deixei toda a minha loucura,
deixei também algumas lágrimas;
deixei o chapéu companheiro,
deixei meu mundo por inteiro;
deixei aqui tudo o que sou,
deixei um resto de alegria,
deixei o que de mim sobrou:
deixei as pedras nessa estrada,
deixei minha vida e mais nada.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
7 comentários:
Muito revelador. Eu também arrisco umas poesias sobre a vida de vez em quando.
Um abraço!
Seu belo poema no Poesia Diversa. Abraço!
E como leitor fiel, peço que deixe muito mais.
Abraço!
Um poema tocante, íntimo.
Gustavo, a mim parece que se trata de um modo pessoal de enacrar a poesia em si. Ou seja: ou se faz literatura com o próprio sangue ou,como diz Boileau, vai ser pedreiro que, afinal, nada há de mal nisso.
Belíssimo texto.
Entre loucuras e lágrimas, tem nos presenteado com palavas muito tocantes.
Abç.
Belíssimo texto.
Entre loucuras e lágrimas, tem nos presenteado com palavas muito tocantes.
Abç.
Postar um comentário