O poema dramático “Salomé”, de Oscar Wilde, destaca-se pela intensa carga simbólica. A peça foi escrita em 1891, no seu melhor momento de produção literária. Escrito inicialmente em francês e depois traduzido para o inglês, o texto passou por sérias emendas que geraram críticas do próprio Wilde, que julgou o resultado decepcionante. Agora, a editora Berlendis & Vertecchia publica uma tradução de Ivo Barroso direta do francês, ao custo de R$32,00.
Para quem conhece “O Corvo & suas traduções”, organizado por Barroso, sabe que pode esperar um trabalho competentíssimo, ainda mais porque “Salomé” não só traz a história da princesa que dança sobre o sangue para o tetrarca Herodes Antipas, com o intuito de conseguir a cabeça de João Batista, mas também textos explicativos comparando as traduções em inglês e francês, curiosidades como os originais bíblicos que fundamentaram a peça, além de trechos relacionados de Fagundes Varela, Gustave Flaubert e Eugênio de Castro.
O tradutor ainda teve o cuidado para que a peça não perdesse a sonoridade e pudesse ser usada para ser encenada. Para que o leitor entre no clima, também foram selecionadas 16 pinturas relevantes que demonstram os diversos tratamentos artísticos do tema, assim como sua longevidade. As ilustrações vão do século XV ao século XX e incluem reproduções de obras de Rogier van der Weyden, Caravaggio, Ticiano, Jean Benner, Oscar Kokoschka, Frans Stuck, Gustav Klimt, entre outros.
Site da editora: http://www.berlendis.com
Para quem conhece “O Corvo & suas traduções”, organizado por Barroso, sabe que pode esperar um trabalho competentíssimo, ainda mais porque “Salomé” não só traz a história da princesa que dança sobre o sangue para o tetrarca Herodes Antipas, com o intuito de conseguir a cabeça de João Batista, mas também textos explicativos comparando as traduções em inglês e francês, curiosidades como os originais bíblicos que fundamentaram a peça, além de trechos relacionados de Fagundes Varela, Gustave Flaubert e Eugênio de Castro.
O tradutor ainda teve o cuidado para que a peça não perdesse a sonoridade e pudesse ser usada para ser encenada. Para que o leitor entre no clima, também foram selecionadas 16 pinturas relevantes que demonstram os diversos tratamentos artísticos do tema, assim como sua longevidade. As ilustrações vão do século XV ao século XX e incluem reproduções de obras de Rogier van der Weyden, Caravaggio, Ticiano, Jean Benner, Oscar Kokoschka, Frans Stuck, Gustav Klimt, entre outros.
Site da editora: http://www.berlendis.com
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