A vida entre livros e lendas
levou-te muito cedo, Poeta,
mas não levou a primavera.
Os cantos ainda florescem
e tua face límpida
vive em eterna manhã.
Tua existência libertária,
raio de metal forjado,
são versos perfurando o tempo.
É lâmina a tua anarquia,
fúria e ternura,
certeza de um ser entre feras.
E se e vida te impôs a morte,
deixou-nos, imortal,
a saudade em seu lugar.
Itabuna/ Ilhéus, 09 de agosto, 2009.
levou-te muito cedo, Poeta,
mas não levou a primavera.
Os cantos ainda florescem
e tua face límpida
vive em eterna manhã.
Tua existência libertária,
raio de metal forjado,
são versos perfurando o tempo.
É lâmina a tua anarquia,
fúria e ternura,
certeza de um ser entre feras.
E se e vida te impôs a morte,
deixou-nos, imortal,
a saudade em seu lugar.
Itabuna/ Ilhéus, 09 de agosto, 2009.
3 comentários:
Gustavo: Eu nunca desejei a morte, mas gostei de tua elegia. Um abraço.
Bravo,Gustavo.
Zeca foi um grande amigo que tive. Bom sujeito. É merecedor dessa bela elegia. Eu também sinto saudades.
Heitor Brasileiro
Não o conhecia, mas pela importância que você deu a ele, interessei-me e vou pesquisar mais sobre o Zeca. Lindo poema ;)
Postar um comentário