Alegria
Para Luzia e J. Veloso
Tecendo e penetrando a nova aurora
a lua nova ainda devaneia.
Além da vela, vibra a flor da flora.
O azul cavalga o dorso da sereia.
Nascendo rosa em toda a passiflora,
fulge o amarelo num bailado belo.
O verde inflama crispações de aromas.
O azul cavalga o dorso da sereia.
E com a alegria que fascina o vinho
a brisa afaga tudo em canto fino.
E quando a cor do mar der cambalhotas,
mostrando sobre as águas seu sorriso,
a vida segue a trilha da beleza,
no mais azul de todos os delírios.
terça-feira, 28 de julho de 2009
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2 comentários:
Além da beleza da imagem transmitida por este soneto, que melodia agradável ele possui, dá até vontade de ler em voz alta ;) abraço!
Mas é isso mesmo Rafael. Um dos truques que usamos para verificar a melodia do poema é lê-lo em voz alta a fim de observarmos se não há problemas no seu andamento.
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