Ao Poeta
Castro Alves
Por que
vieste assim, tão frágil,
sua vida
beijando a morte,
se bebeu
do leite da escrava
e se
podia melhor sorte;
por que
partiste muito jovem
se teus
versos é que nos movem,
se teu
canto é que nos conduz
sobre o
éter dos novos dias,
caminho
ao encontro da luz,
e por
que não, sopro de vida
em meio
à plêiade perdida?
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