Era um poeta iconoclasta
beijando modernos umbrais,
um samurai à brasileira
medindo o vôo dos pardais;
era como se não bastasse
e como se em si não coubesse:
hoje canta e vive na praça,
na plenitude da palavra,
nos bares, nos becos da raça,
na luta de classes, nos livros:
anjo louco, poeta vivo.
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