Cercado de água e
silêncio
caminho na direção de Olivença
como se fosse ainda
criança.
O céu, um afresco de
Rafael,
não mostra onde começa
ou finda o azul:
se no mar ou no firmamento.
Resvalo no vento e no
sal,
na sombra de um pássaro
passando,
na coloração do
coqueiral.
Junto às ondas e
seminuas,
sereias se fazem de
estrelas,
dançam na finura das
areias.
Reluto ao ter que partir
embora meus olhos alumbrados
digam:
ATÉ SEMPRE, OLIVENÇA!
*esse poema faz parte
do inédito Cantata para Ilhéus, uma obra que almejo ver publicada brevemente.
4 comentários:
Poeta: Belo poema,lindas palavras.
Olivença olha o mar com seus versos...
Abraços,
ANTONIO LINS
belos versos!
por eles andei em olivença :)
e vc falando em rafael e eu escrevendo para quadros de Hopper:
ocoporfora.blogspot.com
Parabéns, amigo. Gosto muito de seus trabalhos. Continue sempre. Um abraço ADELINDO KFOURY
Boa Gustavo. Sereias se fazem de estrelas. Eu, primaveril, fiz/roubei uma versao Bocagiana (Gregório de Matos é mais adequado) do teu poema. Mostrarto-ei na próxima oportunidade. Acho que vamos rir juntos..
Abraço,
Pedro Montalvao.
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