Eu faço versos por
viver na poesia
todo universo do real e
do abstrato,
feito um menino que
contempla a fantasia
enquanto bárbaros
renegam seu retrato.
Eu faço versos porque
vejo a claridade
do novo tempo que está
prestes a nascer,
quando irmanados e
distante a falsidade
a humanidade poderá se
conhecer.
Verá sua face no
sorriso da criança,
em cada gesto de
modéstia ou de virtude:
no seu semblante verá
toda plenitude.
Verá que a luz se faz
presente e a esperança,
palavra viva, vem
somar-se à liberdade,
reconduzida ao seu
lugar, junto à verdade.
Gustavo Felicíssimo
Um comentário:
O que seria de nós sem a poesia que traz esperança? Belo!
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