domingo, 1 de agosto de 2010

Micro entrevista do mês com Zeca Baleiro

Esse é apenas um excerto de uma entrevista que fiz com Zeca Baleiro há alguns anos atrás, quando lançou “Ode Descontínua e Remota para Flauta e Oboé – de Ariana para Dionísio”, onde musicou dez poemas de Hilda Hilst e contou com algumas intérpretes de peso da música brasileira como Rita Ribeiro, Verônica Sabino, Maria Bethânia, Jussara Silveira, Ângela Ro Ro, Na Ozzetti, Zélia Duncan, Olívia Byington, Mônica Salmaso e Ângela Maria.
GF – Como se deu o seu encontro com a poesia?
ZB
– Desde menino fui estimulado a ler muitos livros. Meu pai sempre foi um leitor compulsivo e quase que nos abrigava a ler os clássicos, Machado, José de Alencar, Dostoievski, etc... Eu, de todos os irmãos, devo ter sido o que menos livros li, preguiçoso que eu era. Por preguiça até, lia mais livros de poesia que romances, por exemplo. Foi assim que conheci grandes poetas e me encantei com a poesia.

GF – Inúmeros poetas e críticos literários sempre fizeram questão de afirmar que letra de música não é poesia, o que você pensa sobre esse assunto?
ZB
– É poesia sim, só que noutra instância, diferente da poesia literária. É outro “approach”, outra abordagem, tem que servir à música, e deve ser mais acessível, mais palatável.

GF – Você faz poesia que serve à essa estética literária?
ZB
– Tenho umas coisas guardadas, mas não sinto vontade de publicar, pelo menos não por agora.

2 comentários:

Fotossíntese disse...

Vixi q massa!
Fui a um show dele domingo, ó!

Fotossíntese disse...

linkdo
;)