Recentemente, Helene Hegemann (foto), uma jovem alemã de apenas 17 anos, fez grande sucesso de crítica com seu primeiro romance, intitulado Axolotl Roadkill.
O problema é que logo se descobriu que longos trechos desse romance haviam sido copiados da obra de um autor menos conhecido. Pois bem, longe de pedir desculpas pelo plágio, a moça afirmou que "não existe originalidade; o que existe é autenticidade". É evidente que o fato de não haver originalidade absoluta não significa que não haja originalidade relativa ou que esta não possa em princípio ser conferida. Contudo, a falsa tese de que simplesmente não existe originalidade tornou-se trivial nesses tempos de internet e de "cópia e cola", e é frequentemente invocada, nos Estados Unidos (será diferente no Brasil?) por alunos universitários acusados de plágio. Segundo a antropóloga Susan D. Blum, professora da Universidade de Notre Dame, em Indiana, "nossa noção de autoria e originalidade nasceu, floresceu, e pode estar murchando".
Fonte: Folha de S. Paulo - 21/08/2010 - Por Antonio Cicero
Fonte: Folha de S. Paulo - 21/08/2010 - Por Antonio Cicero
3 comentários:
Parece que vivemos...
tempos árduos...
Sempre escutei essa frase...
"Nada se cria...tudo se transforma...nada se cria...tudo se copia..."
Não sei onde vamos parar...
com tanta falta de ética...
e respeito...
Beijo
Leca
Desoladora constatação.
Isso tem um nomem bem simples: falta de caratér! desonestidade! ###**%@@@¨&&*#!
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