Ler ou não ler para o bebê, eis uma questão que David Dickinson, doutor em educação pela Universidade de Harvard, e Perri Klass, pediatra, escritora e professora de pediatria e jornalismo da Universidade de Nova York, garantem saber responder. Sim, deve-se ler e muito, a partir dos 6 meses de vida, mas sem deixar os olhinhos do neném arregalados com a maluquice de Hamlet ou as desgraças de Rei Lear. A recomendação dos super-especialistas é incluir, em meio à troca de fraldas, a mamadeiras, passeios e choros, o folhear diário das páginas de um livro apropriado para aquela faixa etária, cheio de cores e figuras. Para eles, esta é a melhor forma de desenvolver a inteligência da criança e a sua linguagem oral e escrita, preparando-a para a alfabetização e aprimorando sua capacidade de aprender. Que fique claro: a ideia não é transformar o bebê num minigênio. Os especialistas, que apresentaram pesquisas científicas na Bienal de São Paulo na semana passada provando como a leitura interfere no desenvolvimento cognitivo da criança, querem prazer e interação ao som da narrativa dos pais. Os benefícios desse ritual são insubstituíveis.
Matéria completa e acesso aos links das palestras: http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2010/08/20/especialistas-defendem-que-pais-leiam-para-filhos-partir-dos-6-meses-porque-melhora-cognicao-o-desempenho-escolar-917443625.asp
Fonte: O Globo - 23/08/2010 - Por Simone Intrator
Um comentário:
Temos um papel fundamental na educação destes carinhas e o desafio de mostrar o quanto a leitura é prazerosa.
Que o livro aproxime pais e filhos!
Abraço!
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