Henrique Wagner
A escuridão de não poder te ver
parece feita de uma estranha luz:
de muita dor e de irreal prazer,
que à imensidão e a meu papel conduz.
Escrevo tudo o que me faz reler
em cada verso de canções azuis,
a natureza de um real Monet
e a tua ausência, que inda me seduz.
Pois foi por ti que me guiei no escuro,
e se é verdade que inda te procuro
é porque vives, bem no fundo, em mim.
Se nesta febre de viver aceso
eu me encontrar a ti, eterno e preso,
é que cheguei por onde outrora vim.
Henrique Wagner é baiano de Salvador, onde reside. É poeta, contista, ensaísta e crítico de cinema. Colaborou com os jornais A TARDE, Correio Brasiliense, Rascunho, entre outros. Publicou os livros de poemas “O grande pássaro” e “As horas do mundo”, e o livro de ensaio “A linguagem como estética do pensamento”.
A escuridão de não poder te ver
parece feita de uma estranha luz:
de muita dor e de irreal prazer,
que à imensidão e a meu papel conduz.
Escrevo tudo o que me faz reler
em cada verso de canções azuis,
a natureza de um real Monet
e a tua ausência, que inda me seduz.
Pois foi por ti que me guiei no escuro,
e se é verdade que inda te procuro
é porque vives, bem no fundo, em mim.
Se nesta febre de viver aceso
eu me encontrar a ti, eterno e preso,
é que cheguei por onde outrora vim.
Henrique Wagner é baiano de Salvador, onde reside. É poeta, contista, ensaísta e crítico de cinema. Colaborou com os jornais A TARDE, Correio Brasiliense, Rascunho, entre outros. Publicou os livros de poemas “O grande pássaro” e “As horas do mundo”, e o livro de ensaio “A linguagem como estética do pensamento”.
2 comentários:
Que texto maravilhoso.
Não reli, treli. Rs. Muitíssimo bom.
Andreia.
ola, adorei o blog... tem um ar diferente
dá uma passada no meu depois, ok?
http://otaviomsilva.blogspot.com/
forte Abraço
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