Jorge Elias Neto
Após o pão e circo,
sigo em busca da ciência de desinventar.
No vazio do salão amanhecido
ainda ressoam os ecos dos champanhes,
os alaridos esperançosos,
os sussurros de cumplicidade.
De sólido,
ficaram os confetes e serpentinas,
que nada entendem da solidão.
Em: Rascunhos do absurdo (lançamento em breve)
Confira também:
breve texto, entrevista e micro seleção de poemas do Jorge Elias Neto: http://sopadepoesia.blogspot.com/2009/07/poesia-transcendental-de-jorge-elias.html
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
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2 comentários:
Isso é muito, muito bom!
Melancólico...expressiva e verdadeira a ideia da poesia...
de fato boa!
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