sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

3º Poema da Infância

Eu sempre preferi raspar panelas
e roubar mangas nos quintais vizinhos,
sempre joguei pedras em passarinhos
e quebrei vidros de muitas janelas.
Nos telhados, velhas telhas partidas,
subindo e descendo atrás de uma pipa,
e atrás da bola moleque Chulipa,
cantando as peladas sempre vencidas.
E qual peixinho eu nadava no rio,
eu brincava até debaixo do frio.
Lá, naquele tempo, tudo era lúdico.
Minha vida era um doce de bananas,
doce de leite e duelos com as manas,
com as vizinhas brincava de médico.

2 comentários:

Gerana Damulakis disse...

Êta infância gostosa!
Bacana, GF.

Anônimo disse...

Você não deve ter sido nada fácil, moleque!

(Gustavo, você "me apresentou" a Gerana e ela me propaga. Obrigado!)