Para Galindo Luma e Rilton Primo
(parceiros de gargalhadas)
Magia,
moço, é o mundo dos prefácios.
Até
Bernardo escreve poesia.
Pombo
no bolso, saem dos palácios
ao
chá das cinco, os reis da alegoria.
Cajados
mágicos de mil encantos,
carta
marcada, gritos de alegria,
fardões
e lenços abafando prantos
são
rimas do além da bruxaria.
Jovem
que enxerga em meus velhos sonetos
versos modernos que a alma nos sacodem
-
jumentos, lambe-botas, esqueletos,
mané
a cintilar olhos enormes -
tome
cuidado, moço, que eles podem
tua
estante rondar, enquanto dormes.
Bernardo Linhares
2 comentários:
Bacana, o poeta Bernardo sabe rir de si memso.
Meu Deus,
e como fugir deste mundo?!
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