Em
plena comemoração dos 100 anos de publicação do livro “Eu”, de Augusto dos
Anjos, O poeta e ensaísta Silvério Duque lança um olhar sobre os pontos cegos
do Movimento Modernista, excludente e “uma grande desgraça” para a nossa
literatura, pois para o autor “Mário de Andrade não foi melhor nem nunca o será
em retratar a urbis caótica do que um
Lima Barreto, nem um Oswald de Andrade seria capaz de trazer tanta valorização
ao passado, e às tradições culturais do Brasil, mais do que foram trazidas à
luz no antológico Triste fim de Policarpo
Quaresma”. Indo um pouco além, Silvério ainda pergunta “O que é o Manifesto Antropofágico frente àquele
horror que nos traga, nos devora e, ao mesmo tempo, nos apaixona e nos faz
admirados nos sonetos de Augusto dos Anjos?".
Isso
e muito mais na edição especial de A POESIA DO BRASIL.
Um comentário:
Gostei muito das observações do poeta Silvério Duque nesse ensaio. Mostrou as mazelas do Modernismo decorrentes dos "agitadores" culturais Oswald e Mário de Andradre! Graças as Musas existiu a geração de 45!
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