terça-feira, 20 de setembro de 2011

Beleza de entrevista de Carlos Fuentes para O Estado de S. Paulo


O escritor mexicano Carlos Fuentes tem uma receita pessoal para manter o intelecto equilibrado: ler, ao menos uma vez por ano, o clássico D. Quixote, de Miguel de Cervantes. "Ele abriu todos os caminhos do romance moderno e sua obra mantém um frescor intacto: poucos livros, como D. Quixote, conseguem a proeza de mostrar que a primeira leitura é insuficiente para o leitor absorver toda sua riqueza", disse. Ele acabara de voltar de um périplo europeu de lançamento de La Gran Novela Latinoamericana (Alfaguara Espanha, 400 pp., R$ 58,60), em que oferece uma visão pessoal da história do romance escrito na América Latina. A tradução do livro já está assegurada pela Rocco. No ensaio, Fuentes exalta a importância de Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, como o melhor romance latino do século 19.

Um comentário:

XOXÓ NO SEU FIOFÓ disse...

ótima entrevista! agora, ele não ter lido Bolaño é no mínimo estranho.