O
escritor mexicano Carlos Fuentes tem uma receita pessoal para manter o
intelecto equilibrado: ler, ao menos uma vez por ano, o clássico D. Quixote, de
Miguel de Cervantes. "Ele abriu todos os caminhos do romance moderno e sua
obra mantém um frescor intacto: poucos livros, como D. Quixote, conseguem a
proeza de mostrar que a primeira leitura é insuficiente para o leitor absorver
toda sua riqueza", disse. Ele acabara de voltar de um périplo europeu de
lançamento de La Gran Novela Latinoamericana (Alfaguara Espanha, 400 pp., R$
58,60), em que oferece uma visão pessoal da história do romance escrito na
América Latina. A tradução do livro já está assegurada pela Rocco. No ensaio,
Fuentes exalta a importância de Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de
Assis, como o melhor romance latino do século 19.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Beleza de entrevista de Carlos Fuentes para O Estado de S. Paulo
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Um comentário:
ótima entrevista! agora, ele não ter lido Bolaño é no mínimo estranho.
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