bem mais
doce, porém, a imagem desta
que em
meu ser encontrou pequena fresta
e
adentrou de mansinho, sem disfarces.
Delícia
que me leva à realidade,
assegura
a certeza na ilusão
vivida,
no porvir e na visão
que me
encarcera, assim, noutra verdade.
Embora eu
não estranhe a voz do medo,
esse ser
que atormenta e também cega,
vivo
agora o que ao homem não se nega:
entregar-se
ao amor sem arremedo.
Apesar de
sentir o véu da morte
insisto
em ser senhor da minha sorte.
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