Não hei de ser, jamais,
um cais,
tampouco um porto eu
hei de ser;
mas se quiseres, filha
minha,
serei a casa onde hás
de ter
uma janela sempre
aberta,
um recanto para, na
certa,
retornares, e no
retorno,
o mesmo chão a te
esperar,
o mesmo ombro como
adorno
para pousares teu
cansaço
e dizer tudo em um
abraço.
3 comentários:
Gustavo, meu velho
a canção para Flora está muito bonita. me lembrei de um poema de Mário Quintana. ele diz assim:
Qualquer idéia que te agrade,
Por isso mesmo... é tua.
O autor nada mais fez que vestir a verdade
Que dentro em ti se achava inteiramente nua.
digo isso por encontrar nas imagens da casa, da janela aberta, do abraço reconfortante,sentido para a relação que desejo ter com meus filhos.
parabéns.
é isso que importa, mither: família e amigos. no mais, tudo é adereço.
Cadeias de valor acrescentado não monetário ou quanto sobe o Produto Interno Bruto com uma amizade? Com o sorrir de uma criança? Na lógica de sequências monetárias de valor é mau. Uma boa conversa ou um sorriso de uma filha, valem menos que um cotonete. Pois é, o tal de PIB é bruto até no nome. Viva a núvem.
Pedro Montalvão
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