Antônio Brasileiro
Um rio que
corre é a melhor imagem:
ser como o
rio é não ser mesmo nada.
Desemboca-se
no mar, no mar, no mar
de todas as águas.
Hei de
mudar minha vida. Hei de ser
elementar
como um grito
de alegria
–
ou um filho
que retorna
e traz nas mãos o orvalho
das
jornadas:
são teus, meu pai, os frutos
duramente
não colhidos.
Outros poemas
do autor: AQUI.
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