domingo, 5 de dezembro de 2010

Quarta canção para Flora


Sentado à margem deste rio,
onde me sinto um peregrino,
revejo as nuvens no infinito
e por instantes sou menino;

eu solto pipa, jogo bola,
rodo pião à espanhola;

e como sou aquele infante
sentado à margem deste rio,
em meu olhar um diamante:

o sorriso da minha filha
e uma lágrima maltrapilha.

6 comentários:

Jorge Elias disse...

Flora está linda!
Parabéns!!!!

Sobrepuja - se disse...

Lindissimo poema!!!

e sua filha é uma graça!! uma princesinha!!!

Anônimo disse...

A retranca está no front.

Parabéns ao pai "babão" da baby!

Flores da Vergonha disse...

Prezado Gustavo, gostei muito deste seu poema. Nostálgico, belo e inspirador. A infância, a passagem do tempo e suas augúrias são sempre motivos para grandes divagações. Um grande abraço de alaorpoeta.

Mither disse...

Ô Dom Quixote,
ontem, quando íamos dormir,
começou a chover, aí Rudah falou:

- E ó papai, a música da chuva!

Flora está linda, você vai ver quando ela começar a falar.

Hilton Deives Valeriano disse...

Uma dádiva de de Deus! Saúde e felicidade para sua família!