Céu
claro, brancas nuvens se esvaem no ar como se quisessem nos acompanhar até
Belmonte para a contemplação do ocaso. Estava na companhia de outro poeta, Cyro
de Mattos.
Atravessamos as quase quatro horas de viagem como se em
instantes, seguindo nosso curso, feito as águas dos rios e arroios.
Admirado
com a sabedoria do velho vate, ousei fazer-lhe uma pergunta que não se faz.
Interroguei-o sobre a natureza da poesia e a resposta veio cifrada em uma só
palavra: Mistério.
as
horas passando
como
o fluir da existência –
enigma
divino
Pôr-do-sol em Belmonte |
2 comentários:
?
:)
!
Maravilhoso!
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