Para
Carlos Pena Filho
É
verde a cor dos vales que de verde vai pintando as encostas que se transmutam
em verde onírico em seu desmantelo. Verdes sobreposições e mutações misteriosas
que fazem brilhar o verde que pelo horizonte se alastra.
O
verde vai e vem. Minha alegria, a poesia das primeiras descobertas quando
percebi que os cacauais, como o arroio cortando a planície, continuam cumprindo
seu verde papel, dando abrigo aos pássaros cantores, feito a flor verdadeira,
esperança que prevalece necessária.
do
rio à montanha
serpenteia
uma estradinha –
solitário
esplendor
***
cavalos
mordiscam
o
capim que o vale oferta –
seguimos
ao sul
tons e entretons verdes abundam na paisagem belmontina |
Nenhum comentário:
Postar um comentário