A
manhã está azul e entremeada por nuvens. O vento leste irrompe rio adentro e
por um momento estremece os galhos das árvores mais altas.
Sigo
na direção do vento e a todo o momento gaviões me acompanham sem preocupações
fatais ou medo. Eu os contemplo e fraternalmente admiro a liberdade que
possuem.
Do
modo como se oferecem, talvez pressintam que passa um poeta. Emudecido, paro para
admirá-los, como tantas vezes fiz durante o ocaso. Um deles pousa a poucos
metros de mim.
sobre
meu haikai
a
sombra de um gavião –
velho
samurai
gavião, também conhecido como carcará |
2 comentários:
Belo hai-kai, Gustavo!
Lembrou-me Leminski.
Abraço, sucesso, feliz 2011!
Adeus, ano novo!
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