FABRÍCIO BRANDÃO
Para Estamira, nobre catadora de sonhos.
uma certa cara rajada
e eu cato verbos no monturo
para limpar as falsas purezas
abraço a companhia dos invisíveis
pois eles justificam a minha intensa vontade
de não entender o solo que esmago
a boca tritura a razão que inventei
quando sei berrar ao divino
minha sã doutrina
fui apedrejada pelos restos do cometa esperado
mas, mesmo assim,
sei amansar águas com os olhos
Fabrício Brandão é poeta e prosador. Nascido em Ilhéus, é graduado em Comunicação Social. Edita a Revista Eletrônica “DIVERSOS AFINS”.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
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Um comentário:
Mutio bom...a poesia liberta os desejos inflaveis e joga a alma no muro de pedras.
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