Para George Pellegrini
eu pego um prego pra pregar minha linguagem;
bato o martelo sobre o prego pra pregar
minha sintaxe que soltou do seu lugar;
sem perceber – só prego mesmo uma miragem...
pego outro prego pra pregar minha poesia;
bato o martelo sobre a rima já cansada
de ser batida numa língua imaginada
como a parede fruto desta fantasia!
retiro um prego metafórico de lá
do nada opaco da linguagem ordinária
e bato forte sobre o prego sem parar
abrindo fendas numa página vazia...
deixo de lado a minha lida imaginária
e me recolho no trabalho ao dia a dia!
NOTA: LOURIVAL P. PILIGRA JÚNIOR, é nascido em Itabuna. Professor universitário, possui Mestrado em filosofia pela UFPB (Universidade Federal das Paraíba). Publicou “Fractais”, 1996.
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