Sosígenes
Costa
Ora,
a alegria, este pavão vermelho,
está
morando em meu quintal agora.
Vem
pousar como um sol em meu joelho
quando
é estridente em meu quintal a aurora.
Clarim
de lacre, este pavão vermelho
sobrepuja
os pavões que estão lá fora.
É
uma festa de púrpura. E o assemelho
a
uma chama do lábaro da aurora.
É
o próprio doge a se mirar no espelho.
E
a cor vermelha chega a ser sonora
neste
pavão pomposo e de chavelho.
Pavões
lilases possuí outrora.
Depois
que amei este pavão vermelho,
os
meus outros pavões foram-se embora.
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