Quem vê tudo o que fiz diz
que são cismas.
Não é trabalho o meu, diz
quem não cria.
Não sabem que se vivo
de poesia
É porque a vida eu vi
por outros prismas.
Me cansam de dizer que
são sofismas.
E que ao real, prefiro
a fantasia.
Mas eles próprios criam
a utopia
Do que pode o poeta e
seus carismas.
Que se à imaginação que
tudo pede
A poesia curva-se e
concede
Também se curvará a
realidade.
Porque através do Tempo
os sonhadores
Estão pelo caminho Igual
pastores
Levando
pelas mãos a humanidade.
Em:
Viola Morena, p. 92. Ed. Tempo
Brasileiro, 1984.
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