Henrique Pimenta
Se o chamo de cuzinho é
porque adoro,
bichinho meu de estima
lá na bunda.
As pregas me sorriem
por desaforo,
dão fora, por que eu
entre como funda.
Me empino bem de jeito
e sem decoro,
o pétreo, pois, se
acerca da cacunda
na mira de seu alvo,
monitoro,
da tara para o tiro que
aprofunda.
Em lentos movimentos
com catarro,
o pênis-cateter no bom
exame
explora o paraíso com
carinho.
Em rápidos estoques,
que bizarro!,
o golpe vem fatal,
feito um tsunami,
e espirra a minha porra
no cuzinho.
Em: 99 Sonetos Sacanas
e uma Canção de Amor, p. 60. Campo Grande, MS, Life Edirora, 2012.
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Um comentário:
E viva o cu!
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