O que me exila, me
liberta,
lâmina que trago junto
ao corpo,
faz vibrar as cordas de
um violino
chamando os meus cães
e os atiça contra
serpentes
para que eu não seja nem
mais
nem menos que eu mesmo;
para que, na folha em
branco,
esteja grafada com
sangue
a essência do meu ser;
um campo minado com
flores
que me levam ao
pôr-do-sol,
um campo minado com as
dores
que apertam minhas mãos.
Um comentário:
Exílio que se abre ao colo do eu.
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