Olhando
o dorso dos livros em minha pequena biblioteca, paro os olhos sobre algumas
obras do contista e romancista egípcio Naguib Mahfouz e, folheando um deles,
descubro que amanhã, se vivo estivesse, completaria 100 anos. Então me pego a
pensar que para quem lutou a vida inteira por democracia, liberdade e justiça
social em seu país, não poderia haver melhor presente do que a revolta do povo
egípicio contra Mubarak. Pena ele não ter visto esse que foi, diria, um ano
digno de suas obras-prima, como por exemplo, A trilogia do Cairo. Mahfouz foi o primeiro Nobel de língua árabe.
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