sábado, 23 de julho de 2011

Insurreição, música com letra de Gustavo Felicíssimo e Mither Amorim vence o Festival Firmino Rocha


Ontem tive uma grande alegria. Insurreição, música da banda Manzuá, cuja letra compus em parceria com Mither Amorim, venceu o concurso de música do Festival Firmino Rocha. A música ainda conta, em sua porção incidental, com o poema Burca da alma, de Heitor Brasileiro Filho, recitado por Briza Aziz. Ano passado, também com uma parceria nossa, ficamos em segundo lugar com a música África. Agora a letra. Mais tarde um post com a música.

Insurreição
Gustavo Felicíssimo e Mither Amorim

a natureza anda inquieta
alucinada lá por dentro
segue em constante movimento
anunciando o trovão

o fogo, a faca, o ferro, o fumo,
olhe na boca do dragão
você vai ver vivo o tumulto
amotinada multidão

Refrão
vai chover
do céu uma insurreição

vai chover
fogo na boca do dragão
-------

Quando chegar no seu silêncio
trará consigo um novo fado
falsos aromas do deserto
um sonho louco alucinado

trará circenses na cartola
e a nova ordem mundial
trará dois copos de água benta
para apagar o carnaval

Refrão

3 comentários:

Poeta Silvério Duque disse...

Grandecíssimo amigo,

Sempre monstrando ao que veio... parabéns por mais esta realização.

Um abraço,


Silvério Duque

Brisa Aziz disse...

Gustavo,
a música é diferente e você postou a letra errada - mither já tinha a música pronta quando lhe pediu opinião nos versos finais - versos os quais foram, sim, maravilhosos enquanto inspiração, mas que não se sustentaram na íntegra dentro da proposta da musica - tanto que foram alterados novamente por Mither...

a seguda estrofe da música é

"No cano onde grita o silêncio
onde se acumulam enfados
falsos aromas do deserto
sohos loucos, alucinados

vivem circenses na cachola
rindo da ordem mundial
que com dois copos de água beta
quer apagar o carnaval"

(ói que isso tá me lembrando o hai cai dele que vc publicou com um "QUE" a mais, só porque vc achava que ficava melhor rsrsrs - não ficou! kkkk)

Gustavo Felicíssimo disse...

Sim, Briza, aquilo do poema foi um problema de revisão, não má fé. Isso já expliquei ao Mither pessoalmente. Quanto à música: é evidente que ela estava pronta, pois só assim, com uma proposta definida, eu poderia colaborar, afinal não sou compositor, nada entendo de música. Feliz, postei no blog a letra original, sem as alterações que o Mither fez.