Ontem
tive uma grande alegria. Insurreição, música da banda Manzuá, cuja letra compus
em parceria com Mither Amorim, venceu o concurso de música do Festival Firmino
Rocha. A música ainda conta, em sua porção incidental, com o poema Burca da
alma, de Heitor Brasileiro Filho, recitado por Briza Aziz. Ano passado, também
com uma parceria nossa, ficamos em segundo lugar com a música África. Agora a
letra. Mais tarde um post com a música.
Insurreição
Gustavo Felicíssimo e
Mither Amorim
a natureza anda
inquieta
alucinada lá por dentro
segue em constante movimento
anunciando o trovão
o fogo, a faca, o ferro, o fumo,
olhe na boca do dragão
você vai ver vivo o tumulto
amotinada multidão
Refrão
vai chover
do céu uma insurreição
vai chover
fogo na boca do dragão
alucinada lá por dentro
segue em constante movimento
anunciando o trovão
o fogo, a faca, o ferro, o fumo,
olhe na boca do dragão
você vai ver vivo o tumulto
amotinada multidão
Refrão
vai chover
do céu uma insurreição
vai chover
fogo na boca do dragão
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Quando chegar no seu
silêncio
trará consigo um novo
fado
falsos aromas do deserto
um sonho louco
alucinado
trará circenses na
cartola
e a nova ordem mundial
trará dois copos de
água benta
para apagar o carnaval
Refrão
3 comentários:
Grandecíssimo amigo,
Sempre monstrando ao que veio... parabéns por mais esta realização.
Um abraço,
Silvério Duque
Gustavo,
a música é diferente e você postou a letra errada - mither já tinha a música pronta quando lhe pediu opinião nos versos finais - versos os quais foram, sim, maravilhosos enquanto inspiração, mas que não se sustentaram na íntegra dentro da proposta da musica - tanto que foram alterados novamente por Mither...
a seguda estrofe da música é
"No cano onde grita o silêncio
onde se acumulam enfados
falsos aromas do deserto
sohos loucos, alucinados
vivem circenses na cachola
rindo da ordem mundial
que com dois copos de água beta
quer apagar o carnaval"
(ói que isso tá me lembrando o hai cai dele que vc publicou com um "QUE" a mais, só porque vc achava que ficava melhor rsrsrs - não ficou! kkkk)
Sim, Briza, aquilo do poema foi um problema de revisão, não má fé. Isso já expliquei ao Mither pessoalmente. Quanto à música: é evidente que ela estava pronta, pois só assim, com uma proposta definida, eu poderia colaborar, afinal não sou compositor, nada entendo de música. Feliz, postei no blog a letra original, sem as alterações que o Mither fez.
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