Ao vagar nos rastros da
lua
e despir os sonhos
nos lábios do
Jequitinhonha,
saí coberto de prata.
Por isso meu berro é
rouco
e revela pouco que sou
cria de Belmonte,
senão, todos descobrem
que sou rei.
Pois se a vida
consagrou Belmonte,
senhora de minh’alma,
então, do paraíso já
sou íntimo.
Herculano Assis, em Rua
dos Avessos (Via Litterarum)
Um comentário:
belíssimo poema!
Postar um comentário