Nicolas Boileau
Nada ofereça ao leitor senão o que pode agradá-lo. Tenha ouvidos exigentes para com a cadencia: que em seus versos, cortando as palavras, o sentido sempre suspenda o hemistíquio e lhe marque a pausa. Tome cuidado para que uma vogal, apressada demais em correr, não se choque em seu caminho com outra vogal. Existe uma feliz escolha de palavras harmoniosas; fuja do odioso encontro dos maus sons: quando os ouvidos são feridos, o mais acabado verso e o mais nobre pensamento não podem agradar.
Um comentário:
Sabe tudo, Boileau!
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