O sul baiano, onde o autor nasceu e reside, serve de motivação aos poemas reunidos na coletânea.
Contista, novelista, poeta, cronista, ensaísta, autor de livros infanto-juvenis e organizador de antologias. Dono de uma vasta experiência no universo literário, Cyro de Mattos publica mais um título que brinda a literatura grapiúna e também leva riqueza cultural à Alemanha. “Zwanzig Gedichte von Rio und andere Gedichte”, ou simplesmente “Vinte Poemas do Rio e Outros Poemas”, é uma coletânea que foi publicada recentemente pela Projekte-Verlag, em Halle, Alemanha, com a tradução de Curt Meyer-Clason.
Na primeira parte do livro, intitulada Zwanzig Gedichte von Rio (Vinte Poemas do Rio), o poeta revisita e transfigura o rio Cachoeira, que divide sua cidade natal (Itabuna) em duas partes, quando então havia nele areeiros, pescadores, lavadeiras e aguadeiros. Assim, o seu discurso poético mergulha na infância de uma gente ribeirinha, usando para isso uma dicção líquida em uma espécie de recuperação do tempo perdido. Como ressaltou o crítico e poeta Fernando Py, Mattos é “conciso na expressão e claro nas imagens que respondem pela eficácia poética do conjunto”.
Já na segunda parte da coletânea, Gesang Auf Unsere Liebe Frau von Den Waldern, Canto a Nossa Senhora das Matas, percebe-se que vários poemas obedecem a um projeto ecopoético, no sentido primordial em que insere o leitor no centro do mundo, no qual o discurso do poeta está visceralmente relacionado com a natureza, cujos elementos vêm sendo gritantemente ofendidos pelo homem nos tempos atuais. Em sua terceira parte a coletânea em alemão inclui cinco poemas infantis, sob a denominação Kindergedichte, Poemas infantis. O livro também traz foto e biografia resumida do poeta que já obteve no Brasil e exterior alguns prêmios de relevo, como o Prêmio Nacional Ribeiro Couto (UBE/Rio), Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte, Finalista do Prêmio Jabuti (três vezes) e Prêmio Internacional de Poesia Maestrale Marengo d’Oro, em Gênova, Itália, além de estar presente em mais de 45 antologias importantes do conto e poesia, no Brasil, em Portugal, Alemanha, Rússia, Dinamarca, México e Estados Unidos.
Talento mágico
Segundo Cyro de Mattos, ele enviou há seis anos para Curt Meyer Clason primeiramente seu livro “Vinte Poemas do Rio” e, a seguir, “Cancioneiro do Cacau”. Recebeu, então, do consagrado tradutor alemão não só a tradução de vários poemas bem como a opinião seguinte: “Li e reli seus poemas com os sentidos encantados e admirado pelo seu talento mágico.”
Sobre Cyro de Mattos Jorge Amado pronunciou-se dizendo: “Cantor da terra e das águas. Cantor do amor. Pastor de diversos bichos. Cyro de Mattos, tão esplêndido poeta, tão esplêndido ficcionista”.
Contista, novelista, poeta, cronista, ensaísta, autor de livros infanto-juvenis e organizador de antologias. Dono de uma vasta experiência no universo literário, Cyro de Mattos publica mais um título que brinda a literatura grapiúna e também leva riqueza cultural à Alemanha. “Zwanzig Gedichte von Rio und andere Gedichte”, ou simplesmente “Vinte Poemas do Rio e Outros Poemas”, é uma coletânea que foi publicada recentemente pela Projekte-Verlag, em Halle, Alemanha, com a tradução de Curt Meyer-Clason.
Na primeira parte do livro, intitulada Zwanzig Gedichte von Rio (Vinte Poemas do Rio), o poeta revisita e transfigura o rio Cachoeira, que divide sua cidade natal (Itabuna) em duas partes, quando então havia nele areeiros, pescadores, lavadeiras e aguadeiros. Assim, o seu discurso poético mergulha na infância de uma gente ribeirinha, usando para isso uma dicção líquida em uma espécie de recuperação do tempo perdido. Como ressaltou o crítico e poeta Fernando Py, Mattos é “conciso na expressão e claro nas imagens que respondem pela eficácia poética do conjunto”.
Já na segunda parte da coletânea, Gesang Auf Unsere Liebe Frau von Den Waldern, Canto a Nossa Senhora das Matas, percebe-se que vários poemas obedecem a um projeto ecopoético, no sentido primordial em que insere o leitor no centro do mundo, no qual o discurso do poeta está visceralmente relacionado com a natureza, cujos elementos vêm sendo gritantemente ofendidos pelo homem nos tempos atuais. Em sua terceira parte a coletânea em alemão inclui cinco poemas infantis, sob a denominação Kindergedichte, Poemas infantis. O livro também traz foto e biografia resumida do poeta que já obteve no Brasil e exterior alguns prêmios de relevo, como o Prêmio Nacional Ribeiro Couto (UBE/Rio), Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte, Finalista do Prêmio Jabuti (três vezes) e Prêmio Internacional de Poesia Maestrale Marengo d’Oro, em Gênova, Itália, além de estar presente em mais de 45 antologias importantes do conto e poesia, no Brasil, em Portugal, Alemanha, Rússia, Dinamarca, México e Estados Unidos.
Talento mágico
Segundo Cyro de Mattos, ele enviou há seis anos para Curt Meyer Clason primeiramente seu livro “Vinte Poemas do Rio” e, a seguir, “Cancioneiro do Cacau”. Recebeu, então, do consagrado tradutor alemão não só a tradução de vários poemas bem como a opinião seguinte: “Li e reli seus poemas com os sentidos encantados e admirado pelo seu talento mágico.”
Sobre Cyro de Mattos Jorge Amado pronunciou-se dizendo: “Cantor da terra e das águas. Cantor do amor. Pastor de diversos bichos. Cyro de Mattos, tão esplêndido poeta, tão esplêndido ficcionista”.
Um comentário:
Fico feliz por meu amigo e escritor de minha admiração.
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