Sou dono do silêncio,
esse código feito de
grades e fechaduras.
Também sou dono dessa
imensa
insatisfação que me
acompanha.
Ouve-me, leitor, pois
me revelo mudo!
Apesar disso, trago um
farol
estampado na face
e estampidos de fogos
no peito.
Trago também um poema
necessário,
tão necessário quanto o
pão e o vinho,
um poema novo a cada
dia.
*Poema vencedor da 29ª edição do Prêmio
Yoshio Takemoto de Literatura (SP). Na mesma edição também tive um conto
premiado, trata-se de O Amigo de Caymmi, que em breve publicarei aqui.
Um comentário:
prêmio é o poema.
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