quarta-feira, 25 de abril de 2012

Fabrício Carpinejar gera uma saudável polêmica ao cancelar sua participação em evento literário


Se além de gostar da obra literária do Fabrício Carpinejar, sobretudo de suas crônicas, e de simpatizar com sua face despojada, alegre e irônica, agora o cara ganhou alguns pontos a mais comigo. Isso porque, em carta aberta, o mesmo anunciou ter cancelado sua participação na 27ª edição da Feira de Livros de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, quando soube da discrepância entre o cachê recebido por escritores e o que seria pago ao músico Gabriel, o Pensador, creiam, patrono (como assim?) daquele evento.  
Fabrício Carpinejar anunciou e explicou que receberia a quantia de R$ 1 mil para participar de uma palestra no dia 16 de maio, enquanto o músico receberia R$ 170 mil da prefeitura. Absurda essa situação, pois mesmo dentro dos “domínios” literários um músico é mais valorizado que um escritor.
A feira começa no dia 9 de maio e segue até o dia 20. Na carta, segundo O Globo Online, enviada no domingo aos organizadores do evento, Carpinejar afasta hipóteses de desentendimentos com o músico e destaca a postura da prefeitura em alegar que havia um limite orçamentário para o pagamento dos escritores.

Conheça o site oficial do autor clicando AQUI.

2 comentários:

Antonio Jr. disse...

Ao contrário de voce, não simpatizo com este Fabricio (apenas com o seu pai), vejo as crônicas dele rasas e desnecessárias, embora, uma vez ou outra, ele acerte um "versinho", repulsa, também, tenho a sua imagem, melhor, ao seu personagem histriônico. Bom, mas quanto ao evento de Bento Gonçalves a revolta deste senhor é apenas quanto a grana, nada mais.

BAR DO BARDO disse...

Quando eu tento explicar que letra de música não é poesia, pessoas me olham de um jeito estranho. Algumas letras são poesia, sim, mas só algumas. O texto poético já é, via de regra,música também. E, como se sabe, a conversa ainda poderia se alongar muito mais.

Quanto às feiras de livros e congêneres, pelo que sei, os organizadores tratam como um evento glamouroso, em que a importância é dada a nomes que a mídia vive guspindo, digo, babando sobre.

Aproveitando - e também nada tenho contra Gabriel e muito menos contra o Carpi -, esses dois são babadíssimos pela mídia: coisa que boa parte de nós, escritores, morre de inveja.

Abraço, Gustavo!!!