segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Querido Lavoisier


Já em poesia
nada se transforma
tudo se cria

o nada transforma
o tudo em cria

na forma do poema 
tudo há e nada havia

(no sobre/tudo se lia
no sabre nada se via)

mas transformar a poesia
- é tudo e nada, sabia?

Poesia de nada servia?
Poesia em tudo, seria?

Formas de tudo sorvia
Transe do nada sumia

- Lavoisier, sem folia
a poesia, noite e dia
seduz a melancolia

Jorge de Souza Araújo, em Os becos do homem.
Via Litterarum, 2ª edição.

Um comentário:

Anônimo disse...

jorge souza é pior do q eu imaginava!

caribó xoxó